26 de outubro de 2018

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  As empresas de bebida Coca-Cola, PepsiCo e Nestlé são as maiores produtoras de lixo plástico do mundo, revelou relatório do grupo ambientalista Greenpeace nesta terça-feira (09).
  Trabalhando com o movimento Break Free From Plastic, o Greenpeace disse ter organizado 239 coletas de plástico em 42 países por todo o mundo, que resultaram na análise de 187 mil peças de lixo plástico. O objetivo era ter uma ideia de como grandes corporações contribuem para o problema da poluição.
  A Coca-Cola, maior produtora de refrigerantes do mundo, foi também a maior produtora de lixo, disse o Greenpeace, que encontrou lixo plástico com a marca da Coca em 40 dos 42 países analisados.

“Essa auditoria de marcas oferece provas inegáveis do papel que corporações desempenham na perpetuação da crise global de poluição plástica”, disse Von Hernandez, coordenador global da Break Free From Plastic.

  No geral, o tipo mais comum de plástico encontrado foi o poliestireno, que é utilizado em embalagens e copos de café, seguido pelo PET, usado em garrafas e recipientes.

“Nós compartilhamos o objetivo do Greenpeace de eliminar a poluição do oceano e estamos preparados para fazer nossa parte para ajudar a lidar com esse importante desafio”, disse um porta-voz da Coca-Cola em comunicado. A empresa se comprometeu a coletar e reciclar uma garrafa ou lata para cada uma que vender até 2030.

  Todas as três companhias assumiram compromissos sobre suas embalagens para 2025. A Coca disse que todas as suas embalagens serão recicláveis, a Nestlé disse que as suas serão recicláveis ou reutilizáveis e a PepsiCo disse que suas embalagens serão recicláveis, compostáveis e biodegradáveis.
  A Nestlé, maior produtora de comidas e água do mundo, disse que reconhece o problema e está trabalhando duro para eliminar a utilização de plástico não-reciclável.
  A PepsiCo não estava disponível de imediato para comentar.


Via: EXAME

11 de outubro de 2018

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  Jary, um calau que é mantido em cativeiro em Singapura, recebeu uma prótese após ter parte de seu bico destruída por um tumor e removida cirurgicamente.
  
  Em julho, funcionários do Jurong Bird Park notaram um rasgo de 8cm no bico do calau bicórnio macho e suspeitaram que ele poderia ter câncer. O tumor estava atacando uma parte do bico chamada de "capacete". Grande parte do tecido sob o capacete de Jary havia sido destruído pela doença.
  As perspectivas eram sombrias: dois calaus já haviam tido câncer no mesmo parque - um deles morreu após fazer quimioterapia, e, no segundo caso, o câncer já estava em estágio avançado demais para qualquer tipo de tratamento.

  Jary foi submetido a exames e foi feita uma biópsia do tecido afetado. Uma análise confirmou que era câncer, e cirurgiões veterinários decidiram remover o tumor. Uma prótese do capacete para Jary foi fabricada com uma impressora 3D. O capacete comprometido foi removido. Depois, resina dental foi aplicada ao novo capacete para selar quaisquer aberturas. O calau recebeu o nome Jary porque significa "guerreiro de capacete" no idioma nórdico antigo. Jary recebeu alta em setembro. Ele usará a prótese até que seu capacete natural cresça novamente.

22 de setembro de 2018

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  Foi aprovada no último dia 13, com 67% dos votos, a Declaração de Florianópolis, que reafirma o banimento da caça comercial de baleias em águas internacionais. A declaração, proposta pelo Brasil, que conta também com países como Argentina e México como signatários, foi votada na Comissão Baleeira Internacional (IWC, na sigla em inglês), que se reuniu até o dia seguinte (14) no Costão do Santinho, em Florianópolis.
  Foram 40 votos a favor e 27 contra, entre eles Rússia e Japão. A declaração foi submetida por Argentina, Brasil, Colômbia, México, Chile, Costa Rica, Panamá e Peru.
  O documento reafirma a moratória, em vigor desde 1986, sobre a caça comercial. São permitidas apenas a caça para fins científicos e a caça aborígene de subsistência praticada por povos tradicionais em determinadas regiões.
  O texto da Declaração de Florianópolis faz uma dura defesa da preservação das baleias, afirmando que a “caça comercial não é mais uma atividade econômica necessária” e que a “caça com fins científicos não é mais uma alternativa válida para responder às questões científicas, dada a existência de abundantes métodos de pesquisa não letais”. A Declaração de Florianópolis propõe que os recursos da Comissão Internacional da Baleia sejam direcionados exclusivamente para a conservação, e não mais para a caça. Diferentemente de outras propostas, para a aprovação da declaração era preciso apenas da maioria simples dos votos, não dos 75% necessários para outras medidas.
— É um dos momentos mais felizes dos 20 anos da Comissão. As ONGs estão festejando — afirmou o Secretário de Biodiversidade, José Pedro de Oliveira.
Prática de matar baleias é tradição em Féroe, na Dinamarca, e população defende que ela continue existindo. (Foto: Divulgação/Sea Shepherd)
  • JAPÃO TRAZ PROPOSTA PRÓ-CAÇA
  Na convenção deste ano, o Japão, que lidera o bloco pró-caça, trouxe para Florianópolis um projeto que, na prática, colocaria fim à moratória internacional à caça comercial imposta em 1986. O documento, intitulado “O caminho a seguir”, propõe a criação de um comitê de caça sustentável, que seria responsável por avaliar e liberar cotas para a pesca comercial de baleias, após análise do impacto da exploração sobre a população.
— A proposta ainda será votada, mas com pouquíssimas chances de ganhar — diz José Pedro de Oliveira. — O Japão vinha chamando de pesca científica para disfarçar o que é uma pesca comercial, com cerca de 500 mil por ano.
  • CRIAÇÃO DO SANTUÁRIO FOI REJEITADA
  No último dia 11, a proposta brasileira para a criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul foi novamente rejeitada pela Comissão Baleeira Internacional. O texto alcançou a maioria dos votos válidos, 60%, com 39 a favor, 25 contra e 3 abstenções, além de 2 ausências, mas ficou abaixo da proporção de 75%, o necessário para aprovação. Após a votação, o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, agradeceu o apoio recebido e garantiu que o país não abdicará da ideia.
  O Brasil discute a criação do santuário desde 1998 e reapresenta, reunião após reunião, a proposta ao plenário da comissão. Ao longo dos anos, o texto foi refinado e ganhou força com apoio de outros quatro países: Argentina, Uruguai, África do Sul e Gabão. Em todas as votações, o projeto conseguiu a maioria dos votos, mas não os 75% necessários.

Via: O Globo

15 de setembro de 2018

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  • Aproveitando o poder das pessoas para combater o lixo oceânico
  A Limpeza Costeira Internacional começou há mais de 30 anos, quando as comunidades se uniram com o objetivo comum de coletar e documentar o lixo que cobria seu litoral. O movimento foi catalisado pela paixão e pelo espírito de dois indivíduos comprometidos. Em 1986, Linda Maraniss mudou-se para o Texas de Washington, DC, onde trabalhava para a Ocean Conservancy. Ela se inspirou no trabalho que sua colega da Ocean Conservancy, Kathy O'Hara, estava fazendo em um relatório inovador chamado “Plásticos no Oceano: Mais do que um problema de lixo” que seria publicado no ano seguinte.
  Linda e Kathy entraram em contato com o Escritório Geral do Texas, com empresas locais e outros dedicados amantes do oceano, e planejaram o que se tornaria a primeira Limpeza da Ocean Conservancy. Eles pediram aos voluntários para irem além da coleta de lixo e registrarem cada item coletado em um cartão de dados padronizado, a fim de identificar maneiras de eliminar o lixo oceânico no futuro.
  A limpeza cresceu imensamente nos 30 anos desde a primeira limpeza de Linda e Kathy. Voluntários de estados e territórios nos EUA e em mais de 100 países se reúnem a cada ano e participam de um evento de limpeza perto deles.
“O que aprendi com a experiência da Limpeza é que, embora a Limpeza tenha começado no Texas com um pequeno número de 2.800 voluntários, ela se transformou em uma limpeza massiva que envolve voluntários nacionais e internacionais, todos participando do mesmo objetivo comum, limpando nossas águas costeiras e cuidando de nossas praias. Tenho orgulho de fazer parte desse movimento global e agradeço toda a ajuda e apoio que recebo da equipe da Ocean Conservancy.” Renee Tuggle (Coordenadora Estadual do Texas para a International Coastal Cleanup, que está envolvida desde o início)
  Graças aos voluntários em todo o mundo, a Limpeza Costeira Internacional tornou-se um farol de esperança, liderando e inspirando ações em apoio ao nosso oceano. Com o passar dos anos, esse movimento criou uma família que abrange oceanos e fronteiras de países. Uma rede que trabalha em conjunto para algo maior que nós. Para nossa rede global, agradecemos.
  • Faça a Diferença durante o ano todo
  Baixe o aplicativo Clean Swell e documente o lixo que você coleta o tempo todo ou inicie sua própria limpeza em uma praia perto de você.

  

11 de setembro de 2018

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Equipe do Aquila Porto Rythmno na praia limpa | Retirada do site Green Hotelier.
  Todos os anos, durante o Dia Internacional da Limpeza Costeira® da Ocean Conservancy, centenas de milhares de voluntários visitam lagos, rios e praias ao redor do mundo atrás de lixo.. Por mais de três décadas, mais de 12 milhões de voluntários coletaram mais de 220 milhões de libras de lixo.
  Junte-se à onda! Da próxima vez que você estiver indo para a praia ou para um parque próximo, faça o download do aplicativo do Ocean Conservancy, Clean Swell, e leve um saco de lixo para coletar e documentar os detritos que encontrar.
  Está se sentindo mais ambicioso? Recrute amigos e familiares para acompanhá-lo em uma limpeza mais ampla. Explique a eles que não importa onde você mora (seja na costa ou centenas de quilômetros para o interior) todas as vias navegáveis levam ao oceano. Mas se agirmos e trabalharmos juntos, poderemos melhorar a saúde do oceano e tornar o mar livre de lixo uma realidade.
  Aqui está tudo o que você precisa para planejar sua própria limpeza:
  Para saber em que locais do mundo foram cadastradas as limpezas, clique aqui.

3 de setembro de 2018

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  Quando Mat Franco venceu, em 2014, o programa America’s Got Talent com suas ilusões de mágico, ele ainda não era vegano. Mas nada o impediu de militar pela causa animal. Franco tem usado a sua popularidade desde então para conscientizar as pessoas sobre o assunto e, inclusive, fez parceria com ONGs como a Petco, Animal Foundation e NSPCA (Nevada Society for the Prevention of Cruelty to Animals) para conseguir ter ações e resultados mais efetivos.
  A notícia mais recente foi a de que o artista participou do programa de TV “Quem quer ser um milionário?”, uma espécie de “Show do Milhão” americana, em que quem conseguir responder todas as perguntas, ganha um milhão de dólares (ou então pode parar antes, e levar uma quantia menor).
  Todo o dinheiro que conseguiu arrecadar, 20 mil dólares, foram doados na íntegra para programas de proteção animal. Em entrevista ao portal Plant Based News, Franco admite que gostaria de ter conseguido mais, mas fez o que pode e está satisfeito por poder contribuir.
“Eu particularmente não sou bom em jogos de pergunta e resposta e não consegui ganhar um milhão, mas os 20 mil que eu ganhei já vai ser bem proveitoso,” conta.
  O processo para mudar a sua alimentação e estilo de vida foram graduais, e Franco diz que foi muito inspirado por personalidades famosas veganas, e também por documentários e outras informações sobre o assunto.
“Depois de alguns anos de esforço, eu finalmente estou onde eu queria estar em termos de administrar meus hábitos alimentares e viver o estilo de vida saudável que eu buscava,” conta.
  O mágico conta ainda que ter vencido o programa em 2014 foi fato muito importante para que ele compreendesse que poderia alcançar qualquer coisa que quisesse, bastava colocar esforço naquilo. E também que “quando suas metas são alcançadas, é hora de buscar novas metas!”

Via: ANDA

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